domingo, 30 de março de 2008

Eram mais de 25.000 insubmissos

sasdasd
Foi em França, está-se mesmo a ver. Conseguiram juntar cerca de 100 associações. Fretaram 13 comboios, 5 aviões e 700 autocarros e mini-autocarros.

Juntaram mais de 25.000 pessoas a exigir um rendimento acima do limiar de pobreza para as pessoas com deficiência.



Pode ver um vídeo com mais qualidade aqui

Quando será possível fazer isto em Portugal, em que a pensão para quem não pode trabalhar fica abaixo de 200 euros?

Também temos cá associações... e também devem ser mais de 100...

sexta-feira, 28 de março de 2008

Nem pobres, nem submissos.



O Colectivo Francês “Nem pobre, nem submisso” que conta com o apoio de perto de uma centena de organizações de pessoas com deficiência ou doenças incapacitantes organiza uma manifestação em Paris, amanhã, dia 29 de Março.

Este colectivo luta pela qualidade de vida das pessoas com deficiência e esta manifestação tem como um dos seus objectivos exigir pensões iguais ao salário mínimo para as pessoas com deficiência que não podem trabalhar.

Vamos continuar a acompanhar as actividades deste movimento. Pode aceder a informação em primeira mão (em francês) no site do movimento.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Histórinhas deprimentes IV - Pessoas de cabeça limpa.

Há já muito tempo, seguramente mais de 35 anos, um dos meus cunhados era chefe escuteiro na Parede.

Uma noite estava eu em casa dele quando chegou um grupo de escuteiros cegos, com que na altura trabalhava; gente nova muito boa, muito capaz e de cabeças limpas.

A conversa corria agradável sobre as diversas coisas que íamos fazendo, aquilo de que gostávamos ou não, os livros, sim os livros, as peças de teatro a que assistíamos e que na altura eram muito faladas, etc. etc.

Um desses escuteiros reparou então que eu não tinha a mão direita, e eu ouvi o comentário mais incrível e improvável de todos:

Coitado, como consegue viver sem a mão direita?

Para além do óbvio é sempre tudo tão pessoal e subjectivo não é?

E tanta gente que por aí anda, governantes incluídos, a excluir, a normalizar, a massificar e a asnear em assuntos tão complexos e delicados com são estas coisas das deficiências... e nunca nos perguntam nada pois não?

XB

quinta-feira, 13 de março de 2008

Descubra as diferenças

Afinal parece que sempre tivemos razão.
Quando reunimos com o Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais garantiram-me que era eu que não sabia fazer contas e que deviamos dar graças a Deus por não vivermos em Espanha ou em França porque não teríamos as vantagens fiscais de que "gozávamos" aqui à beira mar plantados.
Esperei que saísse o programa de cálculo da administração fiscal para tirar as teimas.
Introduzi os dados nos programas de cálculo de pagamento dos impostos em Portugal, Espanha e França.
Não percebo nada de administração fiscal, mas as minhas contas não estavam muito erradas.

Vejam o que resultou:


Para que fique mais claro vai também um gráfico comparativo com o que pagaria se vivesse em Espanha ou em França.
Convém não esquecer que nestes países as prestações sociais a que as pessoas com deficiência têm direito, para além da fiscalidade, não se podem comparar com aquelas que existem em Portugal.


Nota: Os cálculo foram feitos, tendo em conta uma pessoa com deficiência, solteira, sem apresentar qualquer despesa de saúde ou outras:

Em Portugal com uma taxa de incapacidade de 65%
Em Espanha com uma taxa de incapacidade de 65%
Em França com uma pensão (militar, acidente de trabalho) por uma incapacidade de pelo menos 40% ou incapacidade (carte d'invalidité) de pelo menos 80%

segunda-feira, 10 de março de 2008

Assinem! Pela vossa saúde...

Chegou por mail e não podemos deixar de apelar a todos que assinem. Já são mais de 7.000 assinaturas

"A petição em defesa do Serviço Nacional de Saúde e pelo fim das taxas moderadoras continua a recolher apoios em todo o país. A saída de Correia de Campos do governo foi uma boa notícia para o SNS mas são as políticas que têm de mudar, e não apenas a cara dos responsáveis.

Assine esta petição em http://www.petitiononline.com/sns2008/

Esta petição tem como primeiros signatários o fundador do SNS António Arnaut, os deputados Manuel Alegre e João Semedo, o bastonário da Ordem dos Médicos Pedro Nunes e o ex-bastonário dos farmacêuticos e antigo presidente do Infarmed, José Aranda da Silva. Entre as assinaturas recolhidas encontra-se a da bastonária da Ordem dos Enfermeiros Augusta Sousa, do presidente do SIM Carlos Arroz, da arquitecta e vereadora da CML Helena Roseta, e dos sindicalistas Ulisses Garrido, António Chora e Kalidás Barreto, entre mais de cinco mil pessoas que já assinaram a petição na internet.

A petição quer obrigar o parlamento a tomar as "decisões políticas necessárias ao reforço da responsabilidade do Estado no financiamento, na gestão e na prestação de cuidados de saúde, através do SNS geral, universal e gratuito".

30 anos depois da criação do Serviço Nacional de Saúde, ele cobre hoje menos população do que em 1979, graças à entrega aos privados de uma importante quota de mercado. A saúde é um negócio apetecível e o SNS é a única garantia de que os portugueses, independentemente dos seus rendimentos, terão o mesmo acesso a cuidados de saúde de qualidade.

Assine esta petição e reencaminhe esta mensagem para os seus contactos.

Ajude-nos a defender o SNS. A sua voz conta."


Página da campanha:
http://www.saudeparatodos.net

Página da petição na internet:
http://www.petitiononline.com/sns2008/