O INR lançou um concurso para escolher o cartaz alusivo ao dia 3 de Dezembro, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
Não vi os cartazes a concurso (podiam ser tão maus como este) mas o cartaz vencedor não lembra ao diabo. Pelo menos não lembra a qualquer pessoa que ande de cadeira de rodas.
Vejam lá isto:
Vinha ele tão bem e começa a inclinar, a inclinar e chega a 2008 e vai mesmo estatelar-se (eu sei do que estou a falar porque isto já me aconteceu algumas vezes). Vai ter de recorrer às urgências. Só esperamos que não viva num sítio em que tenham encerrado.
Os últimos anos têm sido difíceis para as pessoas com deficiência, disso não tenho dúvidas. Só não estava á espera que o INR reconhecesse isto com tamanha eloquência.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
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6 comentários:
Realmente o cartaz é de uma infelicidade incrível... a não ser que como tão bem está explicado, em 2009 todos nós vamos dar um trambulhão DAQUELES com o aval atento, venerando e dedicado deste lindo governo que temos
XB
Aquele braço a empurrar e a forçar a queda, parece-me do Lúcio Ferro.
Ou vai cair ou começa a andar. Infelizmente estou com a 1ª. Mau gosto
Por acaso fui um dos que mandou para la um cartaz, não percebi este, mas prontos, acho que tb não fui o unico a não entender isto, se quiserem eu envio um para verem o que mandei, obrigado e belo trabalho aqui feito...
esquemas. é só esquemas
Numa pesquisa sobre este concurso encontrei este post sobre o cartaz alusivo ao dia 3 de Dezembro
Lamento que este, produza tão tristes leituras.
Na sua génese está o espírito de superação e não o contrário. Estranho essa visão pessimista que só se concentra na queda???? Ninguém vê que o homem se está a levantar?
A questão base está na forma como abordamos as coisas. Em tudo podemos sempre descobrir um lado obscuro.
A propósito do filme “Le fabuleux destin d'Amélie Poulain”, alguém desenvolveu uma rebuscada teoria sobre o suposto chauvinismo de Jean-Pierre Jeunet, por ter feito uma limpeza ao bairro de Montmartre.
Não lembra ao diabo, pois não???
João Pestana – autor deste cartaz
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