quarta-feira, 14 de maio de 2008
Eram mais de 2000. E para a próxima seremos mais
Apesar da chuva que se abateu sobre Lisboa às 14h, a ADFA reuniu mais de duas mil pessoas numa manifestação impressionante. "Geração da guerra colonial não suporta a indiferença do poder" e " o nosso sofrimento fez florescer Abril" , duas das palavras de ordem ostentadas nos cartazes da ADFA , lembraram ao país a geração sacrificada a quem , como dizia um participante, o "Salazar roubou a juventude e agora o Sócrates quer roubar a velhice".
No seu discurso aos manifestantes, em frente à Basílica da Estrela, o Presidente da ADFA , José Arruda, manifestou a sua solidariedade para com todas as pessoas com deficiência e lembrou que a ADFA não quer privilégios mas sim o reconhecimento de um estatuto específico para quem adquiriu a deficiência na guerra colonial. A ADFA exige a reposição dos direitos adquiridos em matéria de assistência médica e medicamentosa, e porque as " pensões são preço de sangue" e não rendimentos, exige a sua isenção de IRS.
A Comissão do MTPD-BF apresenta as suas mais cordiais saudações e felicitações à ADFA e a todos os participantes na manifestação .
Exprime também o desejo que o vigor demonstrado pela ADFA inspire o movimento associativo das pessoas com deficiência não-militares, também esquecidas pelo poder, para que também nós expressemos nas ruas a nossa profunda indignação pelo ataque que temos sofrido da parte do actual Governo.
14 de Maio de 2008
A Comissão do Movimento dos Trabalhadores Portadores de Deficiência em Defesa dos Benefícios Fiscais.
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