RUDOLFO REBÊLOOutra imposição para estes contribuintes: a parte excluída da tributação não pode exceder os 2500 euros, contra os actuais cinco mil euros. Será sobre os 90% do rendimento que incidirá o novo limite da dedução à colecta. Resultado, tal como a simulação da consultora BDO demonstra o contribuinte deficiente de baixos rendimentos, com um rendimento colectável em 2008 (o salário subtraído das deduções específicas e abatimentos) de 14 700 euros, arrisca-se em 2009 - no encontro de contas com o fisco - a pagar mais 181,91 euros de IRS do que no ano fiscal de 2007. Um aumento de 108,23%. As pessoas deficientes com rendimento colectável de 20 mil euros pagam de IRS 2,9 mil euros, mais 725,7 euros, um aumento de 33,4%. Os contribuintes casados, sem filhos, vão igualmente pagar mais imposto. Um casal em que ambos os cônjuges tenham um rendimento colectável em 2008 de 25,5 mil euros (um aumento salarial de 2,1%) pagam de imposto quase 2,7 mil euros. Um aumento de 2,4% no imposto, correspondente a 63 euros. Mesmo a classe média é atingida. Um casal, nas mesma condições de deduções, e que ganhe 38,8 mil euros anuais paga mais 135,7 euros, a título de IRS. E, se os aumentos salariais forem superiores a 2,1%, então o fisco reclama ainda mais dinheiro. ***
[Nota: e a comparação é feita apenas entre 2007 e 2008!]
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[Mais um comentário pessoal. Diz o DN que o Governo mostra alguma "ternura fiscal" apenas no caso de casais com filhos com menos de três anos de idade. Mas com tanta "ternura fiscal", e não só fiscal, quem é que tem vontade de ter filhos? Quais são as consequências sociais de tanta "ternura"? Quem as paga?]
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3 comentários:
E aqui está demonstrada a "justiça social"que nos querem impôr.
É sempre com ternura que recebo estes carinhos a que este governo me tem habituado
Ainda não conheço bem a Lei, mas será que eles dão alguma coisa a alguém.Estou convosco.O vosso post está no Aromas de Portugal. Contem comigo!
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